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Empregos verdes crescem no Brasil com a transição energética

A transição energética está transformando o mercado de trabalho brasileiro. A busca por fontes limpas e sustentáveis impulsiona o crescimento dos empregos verdes, criando novas oportunidades em áreas como engenharia, sustentabilidade, eficiência energética e ESG.

O Brasil já ocupa posição de destaque mundial: é o terceiro maior empregador global no setor de energia renovável, com cerca de 1,5 milhão de profissionais atuando em funções ligadas à descarbonização da economia, segundo dados divulgados pelo Tudo Notícias (30/09/2025).

Com salários que podem chegar a R$80 mil em cargos executivos e concentração de 40% das vagas em São Paulo, o avanço dos empregos verdes reflete uma transição que vai além das usinas solares e eólicas: ela movimenta negócios, acelera inovações e fortalece parcerias no setor energético.

Saiba como esse movimento cria oportunidades estratégicas também para empresas e parceiros comerciais de energia!

O que são empregos verdes e por que estão em alta?

Os empregos verdes englobam atividades que contribuem para preservar ou restaurar o meio ambiente, seja por meio do uso eficiente de recursos, redução de emissões ou adoção de práticas sustentáveis.

Eles abrangem desde funções técnicas (como engenheiros de energia renovável e especialistas em eficiência energética) até cargos estratégicos voltados à governança e ao ESG.

O impulso vem diretamente da transição energética, que acelera a substituição de fontes fósseis por energia solar, eólica e biomassa. Empresas buscam profissionais capazes de alinhar inovação, rentabilidade e sustentabilidade em um mesmo modelo de negócio, criando um ecossistema de trabalho voltado à economia de baixo carbono.

Dados do crescimento dos empregos verdes no Brasil

De acordo com o Tudo Notícias, o Brasil já conta com cerca de 1,5 milhão de profissionais atuando em empregos verdes, ficando atrás apenas da China e da União Europeia. Esse contingente é resultado de uma matriz energética diversificada e da abundância de recursos naturais disponíveis no país.

A concentração geográfica também chama atenção: São Paulo responde por mais de 40% das oportunidades, seguida por Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que juntos somam 80% das vagas.

As posições mais procuradas estão ligadas à engenharia de energia renovável, sustentabilidade, eficiência energética e consultoria regulatória.

Os salários acompanham o dinamismo do setor:

  • CFOs ligados à transição energética podem receber até R$80 mil;
  • Diretores de M&A e tesouraria alcançam R$63 mil a R$66 mil;
  • Gestores intermediários chegam a R$40 mil;
  • Especialistas em sustentabilidade e eficiência energética recebem, em média, R$15 mil a R$18 mil.

Esses números mostram que os empregos verdes se expandem não apenas em áreas técnicas, mas também em cargos de alto nível (financeiros, jurídicos e executivos) impulsionados pelo crescimento do mercado livre de energia e pela entrada de novas empresas internacionais.

A relação entre empregos verdes e o ACL

A abertura do Ambiente de Contratação Livre (ACL) tem relação direta com o avanço dos empregos verdes.

À medida que empresas migram para o mercado livre em busca de energia incentivada, cresce a demanda por profissionais especializados em fontes renováveis e gestão energética.

O ACL permite a contratação de energia proveniente de fontes limpas, como solar, eólica, biomassa e PCHs (pequenas centrais hidrelétricas), o que estimula toda a cadeia de valor da transição energética. Consultores, engenheiros e comercializadoras têm papel essencial nesse processo, oferecendo soluções personalizadas e sustentáveis para consumidores corporativos.

Essa conexão reforça o papel estratégico dos empregos verdes: eles ajudam a reduzir custos e emissões e também fortalecem a competitividade das empresas que apostam em energia limpa.

Oportunidades para parceiros na transição energética

O crescimento dos empregos verdes abre novas frentes de atuação para parceiros e empresas que desejam participar ativamente da transição energética.

Consultoria e gestão energética

Parceiros que oferecem assessoria para migração ao ACL ajudam empresas a negociar contratos de energia renovável e a alinhar suas metas de sustentabilidade a estratégias de longo prazo.

Sustentabilidade e ESG como diferencial

Empresas buscam comprovar, por meio de relatórios de ESG, o impacto positivo de suas operações. Fornecedores e parceiros que entregam energia limpa ganham vantagem competitiva e fortalecem sua reputação no mercado.

Educação e capacitação

Com a escassez de mão de obra qualificada, cresce a necessidade de programas de treinamento e certificações. Parcerias entre empresas, universidades e instituições como o Senai ajudam a formar novos talentos e ampliar o alcance dos empregos verdes.

Desafios dos empregos verdes no Brasil

Apesar do ritmo acelerado, ainda há lacunas significativas de qualificação. O Future of Jobs Report 2025, do Fórum Econômico Mundial, revela que apenas 13% da força de trabalho global possui competências verdes, enquanto a demanda por esses profissionais cresce duas vezes mais rápido do que a oferta.

Até 2030, o mundo precisará de pelo menos 12 milhões de novos empregos verdes nas dez maiores economias e o Brasil está entre elas. O déficit é mais evidente em áreas técnicas: faltam eletricistas, engenheiros e técnicos especializados em sistemas renováveis.

Empresas como a Schneider Electric e a Aggreko vêm tentando reduzir essa lacuna por meio de programas de capacitação. A Schneider, por exemplo, já formou mais de 53 mil pessoas no Brasil em áreas como eletricidade, automação e energias renováveis, em parceria com o Senai e universidades.

Essas iniciativas reforçam que o avanço dos empregos verdes depende de políticas públicas, formação técnica e colaboração entre empresas e instituições de ensino.

Os empregos verdes e o papel da parceria comercial de energia

O futuro dos empregos verdes no Brasil está intimamente ligado à expansão do ACL e às metas de descarbonização global. Até 2027, a abertura total do mercado livre de energia deve multiplicar as oportunidades para engenheiros, consultores e gestores especializados em fontes renováveis.

Além disso, a digitalização do setor e o avanço das tecnologias de gestão energética criam espaço para novas parcerias entre empresas, startups e comercializadoras.

Iniciativas como as da Athena Energia mostram como a união entre tecnologia, sustentabilidade e estratégia pode acelerar a transformação do setor e ampliar o alcance dos empregos verdes.

Leia também: “Como lucrar no Mercado Livre de Energia Varejista?”

Conclusão

O Brasil já é uma potência global em empregos verdes, combinando recursos naturais abundantes, matriz energética limpa e políticas que favorecem a transição sustentável.

E esse movimento impulsiona novas oportunidades de negócio para quem atua no setor energético.

À medida que o país avança rumo à abertura total do ACL e à transição para uma economia de baixo carbono, os empregos verdes se consolidam como o elo entre crescimento econômico e sustentabilidade.

A Athena Energia conecta empresas e parceiros às melhores soluções para aproveitar esse movimento, unindo economia, eficiência e inovação para construir um futuro mais limpo e inteligente.

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