A busca por uma indústria verde deixou de ser apenas tendência para se tornar uma exigência de mercado. Pressões ambientais, regulatórias e do próprio consumidor exigem que empresas adotem práticas mais sustentáveis e transparentes.
Nesse cenário, o mercado livre de energia surge como uma alternativa inteligente e estratégica. Com ele, é possível consumir energia de fontes renováveis, reduzir custos operacionais e assumir um papel ativo na transição energética.
Neste conteúdo, você vai entender como essa escolha pode transformar o futuro do seu negócio. Continue a leitura!
Uma indústria verde é aquela que integra sustentabilidade em todas as suas etapas: da escolha de fornecedores à produção, distribuição e descarte de resíduos. Ela se preocupa com o uso eficiente dos recursos naturais, com a energia consumida e com os impactos sociais e ambientais da sua atividade.
De acordo com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), 86,5% das empresas que publicaram relatórios de sustentabilidade em 2022 adotaram práticas inovadoras em seus processos. Esse movimento inclui também a digitalização com foco sustentável, demonstrando uma mudança cultural cada vez mais presente no setor produtivo.
O fortalecimento de uma economia de baixo carbono passa por decisões energéticas mais conscientes e o mercado livre se destaca nesse contexto.
O mercado livre de energia (MLE) permite que empresas escolham de quem comprar eletricidade, negociando preço, prazo, tipo de fonte energética e outras condições contratuais. Diferente do mercado regulado, onde o fornecedor e a tarifa são fixos, o MLE oferece liberdade e previsibilidade.
Segundo o Boletim da Energia Livre 2024, da Abraceel, 93% da eletricidade consumida pela indústria brasileira já vem do mercado livre. Isso demonstra a maturidade do setor na adoção de modelos energéticos mais eficientes e customizáveis.
Outro dado relevante, extraído do mesmo boletim, mostra que 64% da energia transacionada nesse ambiente é de fontes renováveis, como solar, eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Ou seja, além de controlar custos, a indústria tem optado por fontes limpas e alinhadas com compromissos ambientais.
Uma pesquisa realizada pela Abraceel em parceria com a Volt Robotics apontou que a expansão do mercado livre poderia beneficiar mais de 6,4 milhões de consumidores industriais e comerciais, resultando em uma economia de até R$17,8 bilhões por ano.
Esse valor poderia ser investido na geração de empregos e no aumento da competitividade industrial.
A escolha pelo mercado livre de energia vem sendo impulsionada por diversos fatores estratégicos e operacionais, entre eles:
Leia também: “Mercado Regulado x Mercado Livre de Energia: entenda as diferenças e benefícios”
A indústria brasileira tem um papel fundamental na transição para uma economia de baixo carbono. O mercado livre de energia é um dos principais meios para tornar essa evolução viável (na prática e no orçamento):
Com grande parte da energia transacionada no mercado livre proveniente de fontes renováveis, esse ambiente se mostra essencial para ampliar o uso de energia limpa sem depender exclusivamente de políticas públicas ou incentivos.
Reduzindo o uso de fontes poluentes, a indústria diminui sua pegada de carbono, algo cada vez mais valorizado por consumidores, investidores e certificadoras.
Esse diferencial competitivo pode ser decisivo para acessar novos mercados, obter selos verdes e atrair parcerias estratégicas.
A migração para o MLE exige uma gestão energética mais ativa, o que incentiva o uso de sistemas inteligentes de monitoramento, investimentos em eficiência e, até mesmo, geração própria (como painéis solares).
O que contribui para a automação, redução de desperdícios e uso inteligente dos recursos.
O mercado livre permite a formação de contratos flexíveis e a atuação com fornecedores especializados em soluções energéticas personalizadas.
Essa abertura fomenta a inovação, tanto nos processos quanto nos produtos, criando novas oportunidades de negócio e diferenciação.
Em 2024, o Brasil fechou o ano com 64.497 unidades consumidoras no mercado livre, com destaque para 25.966 novas adesões no período (Dados do Boletim da Energia Livre 2024). Isso representa um avanço de 67% em relação ao ano anterior, mostrando a rápida expansão desse modelo no país.
A indústria lidera esse movimento, mas segmentos como comércio, serviços e grandes redes varejistas também vêm aderindo ao MLE. Com a previsão de abertura total do mercado até 2026, esse cenário deve se intensificar ainda mais, ampliando o acesso à energia renovável e customizada.
A construção de uma indústria verde passa por escolhas energéticas mais conscientes. O mercado livre de energia é uma estratégia essencial para quem deseja crescer com responsabilidade e eficiência.
Os dados apontam que essa decisão gera benefícios concretos: menor impacto ambiental, mais inovação, competitividade elevada e maior controle sobre os custos operacionais. Indústrias que priorizam práticas sustentáveis fortalecem sua marca, garantem um futuro mais seguro e próspero para todos.
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