O mercado livre de energia no Brasil vem crescendo rapidamente, impulsionado pela demanda por alternativas mais econômicas e eficientes.
Com o avanço do uso de fontes renováveis, muitas empresas estão se aproveitando das vantagens desse modelo para otimizar seus custos e melhorar a competitividade.
Pensando nisso, vamos explorar o cenário atual desse mercado no nosso país e como fazer a migração. Continue lendo para saber tudo sobre o tema!
O mercado livre de energia permite que empresas e consumidores escolham seu fornecedor de energia, ao invés de comprar diretamente das distribuidoras, como ocorre no mercado regulado.
Esse formato proporciona mais flexibilidade e permite a negociação de preços, com foco constante na diminuição dos gastos. Além disso, a energia comprada pode ser de fontes renováveis, o que traz benefícios tanto econômicos quanto ambientais.
A migração para o mercado livre de energia tem sido uma alternativa viável para empresas que desejam controlar seus custos e adotar práticas mais sustentáveis. Com a diversidade de fornecedores e a negociação de preços diretamente com o mercado, o consumidor tem maior poder de escolha e pode obter melhores condições para o seu consumo.
O mercado livre de energia brasileiro tem avançado de forma consistente, ganhando cada vez mais espaço.
Em 2024, o número de unidades consumidoras no mercado livre aumentou 67% em comparação ao ano anterior, com 25.966 novas unidades migrando para esse modelo. Esses dados são provenientes do boletim da Abraceel, a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia, que destacou um aumento significativo no volume de energia transacionada, que chegou a 74% de toda a energia negociada no país.
Em 2024, o mercado livre respondeu por 43% de toda a eletricidade consumida no Brasil, registrando um aumento de 8% no consumo em comparação com o ano anterior. A maior parte desse consumo é proveniente da indústria, que representa 93% do consumo industrial no mercado livre de energia. Este crescimento é um indicativo claro de que cada vez mais empresas, especialmente de grande porte, estão migrando para o mercado livre em busca de maior controle sobre seus custos energéticos.
Outro dado importante é que, em 2024, o mercado livre movimentou cerca de R$193 bilhões, o que demonstra o impacto e a relevância desse modelo no setor elétrico brasileiro.
Migrar para o mercado livre de energia oferece diversos benefícios, especialmente para empresas que buscam redução de custos e maior autonomia na gestão de seu consumo energético.
A principal razão para a migração é a possibilidade de reduzir os custos com energia. Empresas no mercado livre têm a liberdade de negociar o preço da energia, o que pode resultar em economias significativas, especialmente em contratos de longo prazo.
Um ponto de destaque é a chance de optar por energia de origem renovável. De acordo com a Abraceel, 64% da energia negociada no mercado livre provém de fontes como solar, eólica e biomassa.
Permitindo que as empresas se alinhem com práticas mais sustentáveis, atendendo às crescentes demandas do mercado por soluções verdes.
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No mercado livre, as empresas têm maior flexibilidade na escolha do fornecedor e das condições do contrato.
Além disso, é possível prever com mais precisão os custos de energia, uma vez que as flutuações do mercado são negociadas de forma direta e transparente.
A migração para o mercado livre de energia é um processo relativamente simples, mas que requer o cumprimento de algumas etapas. Aqui estão os principais passos para migrar para o mercado livre:
Para migrar para o mercado livre de energia, sua empresa precisa atender a um requisito mínimo: ter uma demanda contratada igual ou superior a 500 kW.
Uma vez atendido o requisito de consumo, é necessário escolher um fornecedor de energia. No mercado livre, a concorrência entre os fornecedores permite que as empresas negociem preços e condições que atendam às suas necessidades específicas.
Após a escolha do fornecedor, o próximo passo é formalizar o contrato de fornecimento de energia. Esse contrato estabelecerá as condições de fornecimento, incluindo os preços e a duração do contrato. A negociação pode envolver diferentes componentes de preço, como o preço fixo e as tarifas variáveis.
Com o contrato assinado, o processo de adesão ao mercado livre será formalizado junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A partir disso, as empresas passam a comprar energia diretamente do mercado.
A Athena oferece todo o suporte necessário para as empresas que desejam migrar para o mercado livre de energia.
Com a experiência no setor, nossa equipe direciona as empresas no processo de escolha do melhor fornecedor e na formalização do contrato, garantindo que cada empresa tenha uma solução personalizada e eficiente.
O mercado livre de energia no Brasil tem se consolidado como uma excelente opção para empresas que buscam redução de custos e maior controle sobre seu consumo energético. A migração para esse modelo oferece uma série de benefícios, como preços mais competitivos, acesso a fontes renováveis e maior flexibilidade.
Além disso, ao contar com a ajuda de empresas especializadas, o processo de migração se torna mais simples e eficiente.
Se você deseja saber mais sobre como a migração para o mercado livre pode beneficiar sua empresa, entre em contato com a Athena e descubra como podemos ajudar sua empresa a prosperar no cenário atual de energia.
Informe seus dados que o nosso time entrará em contato em breve com uma proposta.