O setor elétrico brasileiro entra em 2026 em outra prateleira. A combinação de abertura regulatória, avanço das fontes renováveis e soluções tecnológicas mais sofisticadas faz o Mercado Livre de Energia deixar de ser “alternativa” e virar estratégia central de competitividade para as empresas.
De acordo com o Boletim da Energia Livre da Abraceel (novembro de 2025), o Mercado Livre já responde por 43% de toda a eletricidade consumida no país, mostrando que esse modelo deixou de ser nicho para se tornar parte estrutural do sistema.
No mesmo boletim, a entidade aponta que 81.832 unidades consumidoras já compram energia no ambiente livre, após a entrada de 25.505 novos consumidores em 12 meses, sinalizando um movimento consistente de migração. O quadro fica ainda mais claro quando se olha para a indústria: 95% do consumo industrial já está no ambiente livre, o que reforça a ligação entre energia competitiva e produtividade.
O boletim também destaca que, no período analisado, a tarifa média das distribuidoras ficou em 343 R$/MWh, enquanto o preço de longo prazo no Mercado Livre foi de 186 R$/MWh, reforçando o papel do ACL na redução de custos para quem estrutura bem sua contratação.
A seguir, você confere 7 tendências do Mercado Livre de Energia para 2026, ancoradas em dados reais e nas movimentações que já estão no radar de empresas e parceiros.
A aprovação da MP 1.304 acelera a transição para um modelo em que consumidores de baixa tensão também terão liberdade para escolher o fornecedor de energia. Esse avanço regulatório se apoia em um mercado que já mostra tração, como indicam as mais de 80 mil unidades consumidoras presentes no ACL segundo o boletim da Abraceel.
O movimento aponta para um ambiente mais competitivo, com mais produtos, mais perfis de consumidores e uma pressão natural por eficiência. Em 2026, a pauta deixa de ser “se vale a pena migrar” e passa a ser “como estruturar essa migração com inteligência”.
Para quem atua como gestor de energia, compras ou finanças, isso significa olhar para energia com a mesma seriedade com que se olha para insumos críticos, crédito e logística.
O Brasil reforça sua liderança em geração limpa, e o Mercado Livre já é o principal canal para essa energia chegar às empresas.
O Boletim da Energia Livre registra que, em setembro de 2025, 71% da geração de fontes renováveis alternativas (eólica, solar centralizada, biomassa e PCH) foi comercializada no ambiente livre, com crescimento de 18% em 12 meses.
Dentro desse grupo, a energia solar centralizada chama atenção: 94% da produção dessas usinas foi negociada no Mercado Livre, o que mostra que as empresas priorizam contratos de energia alinhados a metas de descarbonização.
Com essa base instalada, 2026 tende a consolidar dois movimentos:
Quanto mais dinâmico o Mercado Livre fica, mais gestão baseada em dados se torna obrigatória. Segundo o boletim da Abraceel, cada MWmed é negociado em média 6,04 vezes antes de chegar ao consumidor final, o que revela um mercado altamente líquido e em constante reprecificação.
Essa dinâmica exige outra postura das empresas: acompanhar a curva de preços, entender o perfil de carga, simular cenários, testar estratégias de contratação e monitorar o desempenho em tempo real.
É nesse contexto que entram medidores inteligentes, plataformas de gestão de energia, dashboards e modelos preditivos.
Em 2026, a digitalização vira condição para capturar as oportunidades desse mercado, principalmente para quem quer evitar surpresas de custo e alinhar energia ao planejamento de médio e longo prazo.
O desenho dos contratos de energia também passa por transformação. O boletim da Abraceel mostra que o volume contratado no Mercado Livre está distribuído entre prazos muito curtos (até meses) e horizontes longos (acima de 10 anos), o que abre espaço para formatos mais flexíveis e sofisticados.
Na prática, isso significa:
Para as empresas, o ganho é a possibilidade de ajustar operação, turnos, uso de máquinas, climatização e até recarga de frotas elétricas de acordo com o custo da energia em cada faixa horária.
Em 2026, a agenda deixa de ser puramente “quanto custa o MWh” e passa a ser “como eu ajusto meu negócio ao comportamento desse preço”.
Energia virou peça-chave de posicionamento ESG. Os dados da Abraceel deixam claro que o Mercado Livre combina melhor condição de preço com maior acesso a fontes renováveis, o que transforma contratos de energia em instrumento direto de descarbonização.
Isso significa que empresas passam a conectar:
Em 2026, essa agenda deve se intensificar.Estar no Mercado Livre, com um portfólio limpo e bem estruturado, passa a ser um diferencial competitivo real.
A geração distribuída (GD) não faz parte do Mercado Livre, mas conversa diretamente com as decisões de quem já está ou pretende entrar no ACL.
Como o Boletim da Energia Livre mostra, os dados de solar considerados ali se referem apenas a usinas centralizadas, o que mostra que a GD corre em uma esteira paralela.
Em 2026, tende a ganhar força o modelo híbrido em que a empresa:
Esse arranjo oferece proteção física contra oscilações de preço, maior previsibilidade e reforça a agenda ESG. Em vez de escolher entre “Mercado Livre ou GD”, cada vez mais empresas vão buscar o “e”, contratando energia de forma inteligente e, ao mesmo tempo, investindo em ativos próprios.
O varejo de energia é um dos pontos mais dinâmicos do mercado hoje. Conforme o boletim da Abraceel, 37.281 unidades consumidoras varejistas eram atendidas por comercializadoras em setembro de 2025, após um crescimento de 127% em 12 meses.
Esse universo movimenta milhares de MWmed e representa a porta de entrada para empresas de menor porte.
Esse crescimento puxa outra tendência: profissionalização e redes de parceria. Consumidores que chegam via varejo precisam de:
É nesse cenário que entram as comercializadoras varejistas bem estruturadas e os parceiros comerciais que atuam na ponta com relacionamento, diagnóstico e educação do cliente.
A Athena Energia se posiciona nesse contexto como parceira técnica e estratégica, oferecendo estrutura de comercialização, inteligência de mercado, governança e suporte para que consultores, integradores e parceiros comerciais possam crescer com segurança no Mercado Livre de Energia.
Em 2026, as empresas que enxergarem energia como decisão estratégica terão vantagem competitiva real. Vão contratar melhor, alinhar metas financeiras e ESG, usar dados para tomar decisões e se posicionar de forma mais robusta frente à concorrência.
A Athena Energia acompanha de perto cada uma dessas tendências e está pronta para apoiar empresas e parceiros que desejam crescer com segurança, previsibilidade e sustentabilidade.
Fale com a Athena e esteja à frente das transformações do Mercado Livre de Energia em 2026.
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