Mercado Livre de Energia
Energia

Consumo de energia cresce no Brasil e Mercado Livre avança 37%

O consumo de energia no Brasil segue em trajetória de alta e o Mercado Livre de Energia (ACL) continua como o principal motor desse crescimento.

Segundo o Boletim da Energia Livre, publicado pela Abraceel em setembro de 2025, o consumo no ambiente livre aumentou 37% nos últimos 12 meses, ultrapassando a marca de 31 mil MW médios em julho.

Com esse avanço, o ACL já responde por 44% de toda a eletricidade consumida no país, consolidando-se como um dos pilares da modernização do setor elétrico brasileiro.

Além do crescimento no consumo, o boletim mostra que o número de consumidores livres chegou a 79.572 unidades, um aumento de 55% em um ano. Esses dados reforçam o ritmo acelerado de expansão do mercado e o amadurecimento do modelo de contratação livre no Brasil.

Confira neste artigo o que os números da Abraceel revelam sobre o futuro da energia e o que eles significam para empresas que buscam economia, previsibilidade e sustentabilidade!

O que mostram os novos números da Abraceel?

De acordo com o boletim da Abraceel (85ª edição, setembro de 2025), o consumo total de energia elétrica no Mercado Livre atingiu 31.502 MW médios em julho de 2025, considerando a carga total do sistema.

Esse resultado representa crescimento de 37% em 12 meses: um dos maiores índices já registrados desde a criação do ACL.

O volume de energia transacionada no ambiente livre também aumentou: foram 178.777 MW médios, um acréscimo de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Com isso, 44% da eletricidade consumida no país passou pelo ACL, o que confirma o peso do modelo na matriz energética brasileira.

Esses dados evidenciam um mercado em plena expansão, impulsionado por três fatores principais: abertura regulatória, maior liquidez nas negociações e crescimento do número de comercializadoras varejistas, que ampliaram o acesso de empresas de todos os portes à energia livre.

O crescimento da base de consumidores livres

O número de consumidores no ACL não para de crescer. Segundo o mesmo boletim, o Brasil contabilizava 79.572 unidades consumidoras em julho, contra 51.389 um ano antes, o que representa alta de 55% em 12 meses.

O destaque fica para os consumidores varejistas, empresas de menor porte que aderem ao mercado livre por meio de comercializadoras. Em 2025, eles somaram 35.373 unidades, um aumento expressivo de 184% em um ano.

Essa ampliação mostra que o ACL está se democratizando, deixando de ser restrito a grandes indústrias e alcançando também comércios, redes de serviços e empreendimentos regionais.

O resultado é um mercado mais competitivo, diversificado e acessível, que oferece liberdade de escolha e melhores condições contratuais para milhares de empresas.

Comercialização e liquidez recorde no ACL

O relatório também destaca a alta liquidez do mercado livre. Ou seja, o volume de energia negociado entre geradoras, comercializadoras e consumidores antes do consumo final.

Em julho de 2025, cada megawatt médio foi comercializado 5,68 vezes antes de ser entregue ao consumidor final, um dado que reflete a maturidade e a vitalidade das negociações.

Além disso, 71% de toda a energia elétrica transacionada no país passou por comercializadoras, sendo 62% do total comprado pelos consumidores livres.

O setor conta atualmente com 105 empresas associadas à Abraceel, das quais 65 são comercializadoras varejistas, especializadas em atender negócios de pequeno e médio porte.

Essa estrutura contribui para reduzir custos e aumentar a previsibilidade, pois amplia as opções de negociação e reforça a estabilidade do mercado.

Sustentabilidade: 79% da energia renovável alternativa é comercializada no ACL

Outro destaque do boletim é o avanço da energia renovável dentro do ambiente livre.

Em julho, 79% da geração proveniente de fontes renováveis alternativas (eólica, solar, biomassa e PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas)) foi comercializada no ACL, registrando crescimento de 14% em 12 meses.

O detalhamento por fonte mostra o protagonismo da energia limpa na matriz nacional:

  • Solar centralizada: 94% negociada no ACL;
  • Biomassa: 91%;
  • Eólica: 62%;
  • PCHs: 57%.

Esses números reforçam que o mercado livre é hoje o principal indutor da transição energética no Brasil, conectando economia e sustentabilidade.

A Abraceel aponta que a tendência é de crescimento contínuo desse indicador, alinhado às metas ambientais e à expansão da oferta de renováveis no país.

Estabilidade e contratos de longo prazo garantem previsibilidade

O Boletim da Abraceel também revela que, enquanto o PLD (Preço de Liquidação das Diferenças) variou 946% em 12 meses, os preços de longo prazo oscilaram apenas 43%. Essa diferença mostra o papel estratégico do ACL na proteção contra a volatilidade do mercado.

A maior parte dos contratos firmados no ambiente livre é de médio e longo prazo, o que garante segurança orçamentária e previsibilidade de custos para as empresas.

Em julho, 29% dos contratos tinham duração entre 4 e 10 anos, enquanto apenas 4,4% eram de curto prazo (até seis meses).

Esses dados confirmam o amadurecimento do mercado e a confiança crescente dos consumidores e agentes nas relações contratuais de longo prazo.

Regiões e estados que mais consomem energia livre

O boletim também apresenta um panorama detalhado da participação regional.

Os estados com o maior número de consumidores livres em julho de 2025 foram:

  • São Paulo: 25.315 unidades;
  • Rio Grande do Sul: 7.341;
  • Paraná: 7.121;
  • Minas Gerais: 6.275;
  • Rio de Janeiro: 5.948.

Esses dados mostram que o Sul e o Sudeste continuam concentrando a maior parte das migrações, impulsionados por indústrias, centros logísticos e grandes redes de serviços. Entretanto, o crescimento no Centro-Oeste e no Nordeste indica um movimento de interiorização do ACL, especialmente com a expansão da geração solar e eólica nessas regiões.

Leia também: “Erros comuns ao entrar no Mercado Livre de Energia e como evitar?”

O que esperar para os próximos anos?

Os resultados da Abraceel mostram que o Mercado Livre de Energia é o principal vetor de crescimento e modernização do setor elétrico.

Com quase metade da demanda nacional já negociada no ambiente livre, o país caminha para um modelo mais aberto, competitivo e sustentável.

A expectativa é de que o ACL continue avançando até 2027, quando está prevista a abertura total do mercado para todos os consumidores.

Esse movimento tende a consolidar o Brasil como um dos mercados de energia mais dinâmicos do mundo, com oportunidades crescentes para empresas que buscam economia e estabilidade.

Conclusão

Todos esses dados mostram como o Mercado Livre está se consolidando como símbolo de eficiência, liberdade e sustentabilidade.

A Athena Energia acompanha de perto essa transformação e oferece suporte completo para empresas que desejam migrar com segurança e transparência, garantindo economia real e uma gestão energética inteligente.

O futuro da energia no Brasil é livre e o momento de fazer parte dele é agora. Faça parte dessa mudança ao nosso lado!

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