Mercado Livre de Energia
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Erros comuns ao entrar no Mercado Livre de Energia e como evitar?

O Mercado Livre de Energia nunca esteve tão aquecido. Em julho de 2025, o setor já contava com 79.572 unidades consumidoras ativas, um salto de 55% em apenas 12 meses. Isso significa que 28.183 novas empresas migraram para o ACL (Ambiente de Contratação Livre) no período: um crescimento que reforça a busca de companhias de todos os portes por economia e previsibilidade nos custos de energia (Fonte: Abraceel, Boletim da Energia Livre, set/2025).

Esse movimento é explicado por ganhos concretos e palpáveis. No mesmo mês, o consumo de energia no Mercado Livre ultrapassou 31 mil MW médios, representando 44% de toda a eletricidade consumida no país.

Além disso, quase metade dessa energia veio de fontes renováveis alternativas, como solar, eólica e biomassa, demonstrando que a migração também fortalece a sustentabilidade empresarial. O cenário mostra uma tendência clara: cada vez mais companhias enxergam o ACL como caminho estratégico para competitividade.

Mas, apesar das vantagens, a transição exige atenção e conhecimento. Muitas empresas cometem erros ao entrar no Mercado Livre de Energia que atrasam o processo, reduzem os ganhos ou até anulam a economia prevista. É justamente por isso que entender os riscos e preparar-se adequadamente faz toda a diferença.

Neste artigo, reunimos os principais equívocos cometidos durante a migração e mostramos como evitá-los para garantir um processo eficiente e sem surpresas desagradáveis.

Quais são os erros mais comuns na migração para o ACL?

Migrar para o Ambiente de Contratação Livre exige cumprir uma série de etapas regulatórias e técnicas.

Não é raro que empresas, ansiosas pela economia prometida, deixem escapar pontos críticos e comprometam o resultado final. Conheça os deslizes mais recorrentes.

1. Não organizar a documentação necessária

O primeiro obstáculo costuma ser burocrático. Certidões negativas, dados de consumo, contratos e registros fiscais são exigidos para validar a entrada na CCEE. Empresas que não preparam esse dossiê com antecedência enfrentam atrasos, já que qualquer pendência precisa ser resolvida antes do início da migração.

2. Perder o prazo da carta de denúncia

A carta de denúncia, entregue à distribuidora local, é a formalização da intenção de migrar. Ela deve ser apresentada com mínimo de seis meses de antecedência em relação ao término do contrato regulado. Esquecer essa etapa significa esperar mais um ano, o que pode representar perdas significativas de competitividade.

3. Escolher fornecedores sem homologação

Nem toda comercializadora de energia está autorizada pela Aneel ou registrada na CCEE. Optar por fornecedores irregulares pode resultar em contratos inválidos e até em risco de interrupção do fornecimento. Antes de assinar, é obrigatório verificar a situação regulatória da empresa.

4. Negociar contratos mal estruturados

Um contrato curto ou sem cobertura total da demanda deixa a empresa exposta ao Mercado de curto prazo, que costuma ter preços mais altos e voláteis. Essa falha, comum em migrações apressadas, pode corroer a economia planejada em questão de meses.

5. Ignorar ajustes técnicos

Dependendo da distribuidora, é necessário instalar medidores inteligentes para garantir conformidade com a CCEE. Não prever essa etapa gera atrasos e impede a empresa de iniciar a compra de energia no Mercado Livre.

Leia também: “Expansão do Mercado Livre de Energia: Brasil cresce 62% em 1 ano”

O passo a passo para migrar com segurança

Entender a sequência de etapas é essencial para não se perder no processo.

  1. Estudo de viabilidade: a análise inicial avalia se a empresa atende aos critérios de demanda e calcula a economia possível;
  2. Carta de denúncia: documento formal enviado à distribuidora, respeitando os prazos legais;
  3. Adequações técnicas: incluem a instalação de equipamentos de medição e adequação de sistemas;
  4. Cadastro na CCEE: a empresa precisa ser representada ou se tornar agente. Pequenos consumidores entram via comercializadora varejista;
  5. Assinatura do contrato: fechamento do acordo com a comercializadora, garantindo preço, volume e período de fornecimento;
  6. Início do fornecimento: a empresa passa a comprar energia diretamente no ACL, obtendo previsibilidade e redução de custos.

Cada fase tem prazos rígidos. Um atraso na carta de denúncia ou na instalação do medidor, por exemplo, pode comprometer todo o cronograma e gerar perdas financeiras.

É necessário contratar uma consultoria?

Do ponto de vista legal, não há obrigatoriedade. Porém, a complexidade do processo torna a consultoria praticamente indispensável.

Vantagens de contar com especialistas

  • Segurança regulatória: todos os documentos são revisados conforme as exigências da Aneel e da CCEE;
  • Negociação estratégica: especialistas identificam as melhores condições contratuais de longo prazo;
  • Prevenção de erros: evita perda de prazos, falhas documentais e contratos desfavoráveis.

O papel da Athena Energia

A Athena acompanha desde a análise inicial até a assinatura dos contratos. Seu time técnico atua no relacionamento com a distribuidora, no envio da carta de denúncia, nas adequações técnicas e na negociação com fornecedores. Assim, a empresa não corre o risco de perder prazos ou comprometer a economia esperada.

Cuidados na escolha do fornecedor

Mesmo com o apoio de uma consultoria, cabe à empresa estar atenta ao Mercado e avaliar as propostas com critérios objetivos.

Verifique a autorização

Somente fornecedores autorizados pela Aneel e registrados na CCEE podem atuar legalmente. Essa é a primeira checagem a ser feita.

Avalie reputação e histórico

Certidões negativas, solidez financeira e experiência no setor são indicadores de confiabilidade. Empresas consolidadas transmitem maior segurança em contratos longos.

Contratos de longo prazo

Negociar prazos adequados reduz riscos de exposição ao Mercado de curto prazo. O ideal é garantir cobertura de todo o consumo projetado, evitando compras emergenciais.

Perguntas frequentes sobre a migração

É preciso pagar para entrar no Mercado Livre?

Não há taxa para a empresa migrar, mas podem existir custos relacionados a adequações técnicas, instalação de medidores e serviços de consultoria.

Quanto tempo leva o processo?

O prazo médio é de seis meses, pois depende do envio da carta de denúncia e da aprovação documental. Atrasos na preparação aumentam esse período.

A economia é garantida?

O potencial de economia é real, mas depende de contratos bem negociados. Por isso, a consultoria é essencial para assegurar retorno efetivo.

Conclusão: evitar erros é garantir economia real

Os números recentes comprovam que o Mercado Livre de Energia já representa quase metade do consumo nacional e cresce de forma acelerada.

No entanto, cometer erros ao entrar no Mercado Livre de Energia pode transformar a oportunidade em dor de cabeça. Perder o prazo da carta de denúncia, deixar de reunir documentos, assinar contratos frágeis ou ignorar ajustes técnicos são falhas que podem custar caro.

Com a Athena Energia, sua empresa tem ao lado quem entende de regulação, negociação e operação no ACL. Esse apoio garante segurança jurídica, economia real e tranquilidade em todas as etapas do processo.

Fale com a Athena Energia e descubra como migrar para o Mercado Livre de Energia com segurança, eficiência e retorno garantido.

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