De acordo com o Boletim de Energia Livre da Abraceel, o Mercado Livre de Energia encerrou setembro de 2025 com 81.832 unidades consumidoras ativas, resultado impulsionado por 25.505 novas adesões em 12 meses, o que representa um crescimento de 45% no período .
É um salto que consolida, de vez, o ACL como o ambiente mais dinâmico da economia elétrica brasileira e que mostra que a abertura do mercado virou realidade acelerada.
Além do volume de consumidores, o boletim reforça sinais estruturais importantes: liquidez elevada, aumento da participação de fontes renováveis e maior presença de comercializadoras varejistas atendendo pequenas e médias empresas.
Ou seja, é uma mudança de qualidade no mercado, com mais competição, mais acesso e mais eficiência.
Mas o que explica esse avanço contínuo? E, principalmente, o que esses números representam para empresas e para quem atua profissionalmente no setor?
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O motor regulatório do crescimento hoje é ainda mais sólido: a antiga MP 1.304 (que tratava da modernização do setor elétrico e da abertura total do mercado) já foi convertida em lei, estabelecendo oficialmente o cronograma de abertura até 2028.
Isso muda completamente o horizonte do ACL. O que antes era uma possibilidade condicionada à aprovação política, agora é norma vigente, com etapas claras, prazos definidos e regras estáveis para entrada de novos consumidores.
Essa segurança jurídica tem efeito direto sobre o ritmo de migração: empresas que estavam “esperando para ver” passaram a planejar sua entrada, comercializadoras reforçaram o portfólio e parceiros ampliaram suas ofertas, sabendo que:
A previsibilidade regulatória (agora formalizada por lei) é um dos pilares que explicam por que o ACL cresce em ritmo acelerado.
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O movimento também é explicado pelas vantagens concretas que o ACL oferece. As empresas buscam três pilares ao migrar:
Diante de custos operacionais mais altos e margens pressionadas, escolher energia de forma estratégica virou fator competitivo.
O boletim confirma a força desse segmento: 37.281 consumidores varejistas já estão no ACL, um crescimento de 127% em 12 meses .
Esse modelo simplifica a entrada dos menores consumidores, que antes ficavam fora do mercado por barreiras técnicas ou operacionais. O varejo democratizou o ACL e levou o modelo a setores que nunca tinham cogitado migrar: de serviços a pequenos comércios industriais.
O boletim mostra que, em setembro de 2025, 71% da geração de energia por fontes renováveis alternativas (solar, eólica, biomassa e PCH) foi comercializada dentro do Mercado Livre: um crescimento de 18% em 12 meses .
Esse peso das renováveis reforça que a transição energética brasileira está cada vez mais conectada ao ACL.
Para empresas com metas ESG, o ACL se tornou o caminho natural. A rastreabilidade da fonte (especialmente solar e eólica) virou argumento de venda, ativo de reputação e exigência de investidores.
No mercado cativo, não existe escolha de fonte. No ACL, energia com atributo ambiental já faz parte da estratégia corporativa de grandes redes, indústrias e empresas de tecnologia.
Com usinas renováveis ganhando escala, o preço das fontes incentivadas segue competitivo.
Biomassa, eólica, solar e PCHs ampliaram participação: por exemplo, a energia solar centralizada alcançou 94% de participação entre as fontes alternativas vendidas no mercado livre no mês analisado .
Essa diversificação reduz riscos, amplia liquidez e impulsiona novos contratos de longo prazo.
Liquidez alta é sinônimo de mercado saudável. Em setembro de 2025, cada MW médio foi comercializado 6,04 vezes antes de chegar ao consumidor final .
Essa rotatividade cria competição entre fornecedores, melhora preços e estimula modelos mais eficientes de comercialização.
Com o crescimento do ACL, a digitalização da gestão energética avançou.
Empresas passaram a usar dashboards, automação e análise preditiva para controlar consumo, corrigir desperdícios e planejar janelas de contratação.
O consumidor livre passou a monitorar seu consumo e entender seu perfil de carga.
Isso muda a relação com energia: de despesa fixa e incontrolável no cativo para variável estratégica no ACL.
A expansão está, na prática, formando um consumidor mais ativo, informado e exigente.
Com mais consumidores chegando ao ACL, surgem oportunidades para consultorias, comercializadoras varejistas, gestores de energia, integradores e empresas que atuam com eficiência energética.
O crescimento também amplia a demanda por análise técnica, gestão de risco, compliance de contratos e tecnologias de medição e controle.
O ritmo de migração exige que empresas contem com parceiros capazes de navegar regulações, modelar contratos e orientar o melhor momento de compra.
No ACL, quem cresce mais rápido são justamente os players que estruturam parcerias sólidas e entregam confiança.
O Mercado Livre de Energia cresce porque entrega autonomia, competitividade, previsibilidade e acesso a fontes renováveis.
E porque o Brasil está finalmente caminhando para um modelo mais eficiente, aberto e moderno.
Com a abertura total prevista para os próximos anos, o ritmo tende a acelerar. A expansão do Mercado Livre de Energia confirma um novo momento de liberdade e eficiência para empresas em todo o país.
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