A energia eólica se tornou uma força motriz da transição energética mundial e o Brasil está entre os protagonistas dessa mudança. Segundo o Global Wind Energy Council (GWEC), que reúne mais de 1.500 empresas do setor em 80 países, o Brasil figura entre os três maiores produtores de energia eólica das Américas, ao lado de Estados Unidos e México.
De acordo com o relatório divulgado pelo conselho e publicado pela Agência Brasil e pelo Correio do Povo (07/10/2025), o continente responde por 25% da capacidade global instalada, com mais de 135 gigawatts (GW) em operação.
O avanço brasileiro é reflexo de uma estratégia sólida de diversificação da matriz elétrica e do incentivo constante a fontes renováveis. A energia eólica, com destaque para o Nordeste, vem transformando o mapa energético do país e abrindo novas possibilidades para empresas que buscam economia e sustentabilidade no Mercado Livre de Energia (ACL), onde ela é uma das principais fontes incentivadas disponíveis.
Leia este artigo e entenda como o crescimento da diversidade de fontes renováveis fortalece o Mercado Livre de Energia e amplia as oportunidades de redução de custos para as empresas.
O Brasil ocupa uma posição estratégica na produção de energia eólica mundial. Segundo o GWEC, o país adicionou 2 GW de capacidade em 2018, alcançando 14,7 GW instalados, o equivalente a 8% da matriz elétrica nacional. Desde então, a expansão segue em ritmo acelerado, impulsionada por políticas de incentivo e pela estabilidade da fonte: o vento, afinal, não depende de chuvas ou reservatórios.
A meta do Ministério de Minas e Energia (MME) é que a participação da eólica chegue a 13% da matriz até o final da próxima década. Isso representa mais do que um número: é o avanço de um modelo energético competitivo, limpo e de longo prazo.
Um dos pilares desse crescimento está nos leilões de energia realizados pelo governo federal. O GWEC destaca que o Brasil já leiloou energia eólica a preços médios de U$20 por megawatt-hora (MWh), entre os mais baixos do mundo.
Esse custo reduzido reforça o apelo econômico da fonte, tornando-a atrativa para investidores e empresas que buscam previsibilidade e redução de despesas.
Além disso, os leilões oferecem segurança jurídica e contratos de longo prazo, o que estimula a construção de novos parques eólicos e o desenvolvimento da cadeia produtiva. Fabricantes de equipamentos, empresas de engenharia e operadoras logísticas têm se instalado nas regiões produtoras, fortalecendo a economia local e gerando empregos.
A Região Nordeste concentra cerca de 85% da produção eólica do país, segundo o MME. Os ventos constantes e de alta intensidade tornam estados como Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia ideais para a geração de energia. A previsão do governo é que a Bahia assuma a liderança nacional nos próximos anos, impulsionada pela sua dimensão territorial e capacidade de expansão.
Esse protagonismo não é apenas geográfico: é econômico e estratégico. Cidades que antes dependiam de atividades sazonais agora abrigam grandes complexos de geração, movimentando indústrias, infraestrutura e serviços. O vento virou sinônimo de desenvolvimento.
O relatório do Global Wind Energy Council (GWEC) mostra que as Américas (Norte, Central e Sul) concentram um quarto da capacidade global de geração eólica. Foram 135 GW instalados em 2018, com crescimento de 12% em relação ao ano anterior. Só a América Latina registrou aumento de 18,7%, demonstrando o potencial da região para expandir suas fontes limpas.
Enquanto os Estados Unidos lideram em volume absoluto, o Brasil se destaca pelo dinamismo e pela competitividade dos seus projetos. A combinação de ventos de qualidade, custos baixos e políticas de incentivo consolidou o país como referência em energia eólica nas Américas. O México completa o trio de líderes, mas é o Brasil que mais cresce proporcionalmente, demonstrando capacidade de expansão sustentável.
O GWEC projeta que as Américas adicionem 60 GW de nova capacidade eólica entre 2019 e 2023, acompanhando o avanço global em direção à descarbonização. Essa expansão é impulsionada por compromissos de governos e empresas com metas de redução de emissões e transição energética, reforçando a importância das fontes renováveis na segurança do fornecimento.
O cenário coloca o Brasil em posição de vantagem estratégica. A experiência acumulada, a infraestrutura instalada e o potencial natural o tornam uma peça central no avanço da energia eólica na América Latina e um modelo de referência para países que ainda estão ampliando sua matriz renovável.
A abertura do Ambiente de Contratação Livre (ACL) transformou a forma como as empresas brasileiras consomem energia. Nesse ambiente, é possível escolher o fornecedor e a fonte desejada e a energia renovável vem ganhando espaço como uma das opções mais vantajosas, tanto pelo preço quanto pelos benefícios ambientais.
A energia eólica no Mercado Livre é classificada como fonte incentivada, o que garante descontos de até 50% na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD), conforme regulamentação da ANEEL. Na prática, isso significa que empresas conectadas em média ou alta tensão (Grupo A) podem reduzir significativamente o custo da eletricidade contratando diretamente de geradoras ou comercializadoras.
Além da economia, há um ganho reputacional importante. Ao adotar energia eólica incentivada, as empresas reduzem suas emissões e avançam em compromissos ESG (ambientais, sociais e de governança). Essa escolha também melhora o posicionamento competitivo, atendendo às exigências de investidores e consumidores cada vez mais atentos à sustentabilidade corporativa.
Outro atrativo do ACL é a previsibilidade. Enquanto o mercado regulado sofre com reajustes tarifários e encargos variáveis, no ambiente livre o consumidor pode travar o preço da energia eólica por contratos de longo prazo. Isso protege o orçamento e dá segurança ao planejamento financeiro, algo essencial em tempos de volatilidade econômica.
Essa flexibilidade contratual é o que tem levado um número crescente de indústrias, shoppings, redes varejistas e escritórios corporativos a migrar para o Mercado Livre, apostando em fontes renováveis como caminho de eficiência e competitividade.
O crescimento de fontes renováveis cria um ecossistema de oportunidades para as empresas. Com o aumento da oferta e a maturidade do mercado, torna-se mais simples e vantajoso migrar para o Mercado Livre de Energia e contratar energia limpa de forma personalizada.
A energia renovável no ACL é uma ferramenta estratégica para quem busca unir economia e sustentabilidade. Além dos descontos na tarifa e da previsibilidade nos custos, ela permite que a empresa fortaleça seu propósito ambiental, algo que hoje pesa tanto quanto o preço na decisão de compra e parceria entre marcas.
Empresas que operam com energia renovável podem, inclusive, obter certificações como o I-REC (International Renewable Energy Certificate), comprovando a origem limpa da eletricidade consumida. Esse diferencial tem valor comercial real e fortalece a imagem institucional.
Segundo o GWEC e o MME, o Brasil deve manter um crescimento médio anual de 2,2% na energia eólica, sustentado por novos leilões e pela expansão da infraestrutura. Esse ritmo, somado ao custo competitivo de geração, cria um ambiente ideal para contratos corporativos de longo prazo, os chamados PPAs (Power Purchase Agreements).
Estes contratos permitem que empresas garantam o fornecimento direto de energia eólica incentivada, com preços estáveis e previsíveis, contribuindo para metas de neutralidade de carbono e eficiência energética. É uma forma prática de alinhar rentabilidade à responsabilidade ambiental.
O avanço das fontes renováveis consolida o Brasil como potência regional e impulsiona o amadurecimento do Mercado Livre de Energia, tornando-o mais competitivo e sustentável. As eólicas, impulsionadas pela força dos ventos nordestinos, somada à inovação tecnológica e à segurança dos contratos no ACL, mostra que o país tem capacidade de unir desenvolvimento econômico e responsabilidade ambiental.
Para as empresas, o momento é estratégico: aproveitar o crescimento das fontes renováveis no ACL significa reduzir custos, proteger o orçamento e fortalecer a imagem sustentável da marca.
A Athena Energia é parceira de negócios que desejam trilhar esse caminho com segurança. Atuando na comercialização e gestão de energia no Mercado Livre, a empresa conecta organizações à energia eólica e outras fontes limpas, promovendo economia, previsibilidade e impacto positivo no planeta. Saiba mais sobre nosso trabalho entrando em contato!
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