Mercado Livre de Energia

Como preparar sua loja para migrar para o Mercado Livre de Energia?

Migrar para o Mercado Livre de Energia deixou de ser uma exclusividade das grandes indústrias. Em 2025, pequenas e médias empresas, inclusive lojas e franquias, já podem acessar os benefícios desse modelo, como previsibilidade de custos e economia.

Mas afinal, como funciona essa migração? Quais os critérios e por onde começar?

Neste guia, reunimos orientações práticas para quem está considerando essa transição e quer entender como se preparar com segurança.

Se você é dono de loja, mercado local, farmácia, gestor financeiro ou responsável pela operação de uma rede varejista, este conteúdo é para você. Fique por aqui e boa leitura!

Quem pode migrar para o Mercado Livre de Energia em 2025?

Até pouco tempo, o acesso ao ambiente de contratação livre (ACL) era restrito a grandes consumidores. No entanto, desde 2024, qualquer empresa conectada em média ou alta tensão já pode migrar para o Mercado Livre de Energia, independentemente da demanda contratada.

Isso significa que lojas, franquias, supermercados, farmácias e outras operações comerciais com consumo a partir de R$5 mil na fatura de energia já conseguem iniciar esse processo. A mudança representa uma das maiores aberturas do setor elétrico brasileiro nas últimas décadas.

Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), 26.834 unidades migraram para o Mercado Livre entre janeiro e dezembro de 2024, mais que o triplo do registrado em 2023.

Outro dado importante é que 92% dessas migrações foram de empresas com demanda inferior a 0,5 MW, ou seja, de médio a pequeno porte. Além disso, 74% optaram por atuar com um agente varejista, facilitando ainda mais o processo.

Quais são os requisitos mínimos de consumo?

A principal exigência para migrar para o Mercado Livre em 2025 é que a empresa esteja ligada em média ou alta tensão, normalmente caracterizada como grupo A na fatura da distribuidora.

Ou seja, mesmo uma loja com consumo mensal moderado pode fazer a migração, desde que atenda esse critério técnico. Na prática, contas de energia a partir de R$5 mil mensais já podem tornar o processo viável financeiramente - é realizado um estudo prévio para simular sua economia a curto, médio e longo prazo.

Qual o primeiro passo para entrar no ACL?

O primeiro passo é entender o perfil de consumo da sua empresa. Analisar o histórico de faturas, variações sazonais e identificar a média mensal são ações essenciais.

Com esses dados em mãos, é necessário contar com o suporte de uma empresa especializada, como a Athena, para simular cenários, avaliar a viabilidade e estruturar o processo de migração. Isso porque entrar no ACL envolve prazos legais, ajustes contratuais e registro na CCEE.

A própria CCEE determina que o processo de migração dura, em média, 180 dias. Por isso, quanto antes iniciar, melhor.

É preciso trocar de concessionária?

Não. Ao migrar para o Mercado Livre, sua loja continua conectada à mesma distribuidora (Enel, CPFL, Equatorial, Light, entre outras). A diferença é que você passa a comprar a energia de forma direta de um fornecedor, negociando preço, prazo e condições.

A distribuidora segue responsável por entregar essa energia até o seu estabelecimento (função chamada de “fio”). Ou seja, o serviço de entrega continua sendo prestado normalmente, mas a energia em si passa a ser contratada por fora, com liberdade de escolha.

Como são firmados os contratos no Mercado Livre?

No Mercado Livre, a empresa passa a ter dois tipos de contratos:

  1. Contrato com a distribuidora (TUSD): referente ao uso da rede elétrica;
  2. Contrato com a comercializadora ou gerador (energia): referente à compra da energia consumida.

Esses contratos são ajustados com base no volume, no perfil de consumo e no tempo de vigência. Empresas menores ficam enquadrados em contratos com agentes varejistas, que atuam como representantes no mercado e simplificam a operação, assumindo questões como garantias financeiras e relacionamento com a CCEE.

Que tipo de economia uma loja pode ter?

A economia vai depender do perfil de consumo, da estratégia contratual e das condições de mercado no momento da negociação. Porém, segundo estimativas da Athena com base em clientes atuais, a redução pode chegar a 35% na conta de energia, considerando a parcela de energia negociada livremente.

Além disso, há ganho em previsibilidade: enquanto no mercado cativo os reajustes são imprevisíveis, no ACL é possível fixar os valores por 3, 5 ou até 10 anos, o que ajuda no planejamento financeiro.

A liberdade de negociação também permite buscar fontes renováveis, se alinhando com políticas ESG e agregando valor à marca.

Qual o papel de uma gestora como a Athena no processo?

A Athena atua como facilitadora e representante técnica durante e após a migração. Seu papel vai desde a simulação inicial até a gestão contínua do fornecimento de energia.

Entre as funções da gestora, estão:

  • Avaliação de viabilidade econômica;
  • Apoio jurídico e técnico durante a migração;
  • Representação da empresa na CCEE;
  • Gestão do consumo e estratégias de compra;
  • Acompanhamento de mercado para negociações futuras.

Para lojas e redes varejistas, essa atuação é ainda mais relevante, pois evita riscos contratuais, reduz complexidade e garante que a migração traga, de fato, os benefícios esperados.

Migrar é vantajoso mesmo para lojas com consumo moderado?

Sim. Os dados da CCEE citados acima mostram que a maioria das migrações em 2024 foram de empresas com consumo abaixo de 0,5 MW, justamente o perfil que até pouco tempo era considerado “pequeno demais” para o Mercado Livre.

Além disso, a adesão ao modelo varejista (que saltou de 15% em 2023 para 74% em 2024) tornou o processo mais acessível.

Outro ponto importante é a visão de longo prazo. A conta de energia tende a subir nos próximos anos com novos encargos e mudanças na matriz. Antecipar a migração pode ser uma forma de se proteger desde já.

Conclusão

Migrar para o Mercado Livre de Energia já é uma realidade para o varejo. O que antes parecia algo distante, hoje se mostra uma oportunidade concreta de reduzir custos, ganhar autonomia e modernizar a gestão do negócio.

Com a mudança regulatória e o crescimento das adesões em 2024, ficou claro que o setor está mais democrático. E com o suporte técnico da Athena, a migração se torna um processo seguro e estratégico, mesmo para lojas com consumo moderado.

Se a sua empresa ainda está no mercado cativo, agora é o momento ideal para avaliar as possibilidades. A energia que move sua loja pode ser mais barata, previsível e inteligente. Basta dar o primeiro passo.

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