O mercado de energia elétrica brasileiro passou por profundas transformações nas últimas décadas. Uma das principais divisões se tratando de consumidor final, é entre o Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e o Ambiente de Contratação Livre (ACL), que determinam como a energia pode ser contratada, por quem e em quais condições.
Neste artigo, vamos explicar de forma simples e direta o que diferencia esses dois modelos, para quem cada um é indicado e como funciona a migração do regulado para o livre.
Descubra tudo sobre o tema e boa leitura!
O ACR é o modelo tradicional de fornecimento de energia elétrica no Brasil. Nele, os consumidores compram energia das distribuidoras locais com tarifas definidas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). As distribuidoras, por sua vez, contratam energia em leilões organizados pelo governo, com contratos de longo prazo.
Empresas e residências atendidas em baixa tensão (Grupo B) ou em alta tensão sem demanda elevada permanecem no mercado regulado. Nesse ambiente, o consumidor não pode escolher seu fornecedor nem negociar preço, fonte ou condições comerciais.
O ACL é o modelo em que empresas podem negociar diretamente com geradoras ou comercializadoras de energia. Isso significa maior liberdade para escolher condições comerciais, como preço, volume, prazo e tipo de fonte (solar, eólica, biomassa, entre outras).
Desde janeiro de 2024, todas as empresas atendidas em alta tensão (Grupo A) podem migrar para o ACL, independentemente da demanda contratada, conforme definido pela Portaria MME nº 50/2022. Isso abriu caminho para que pequenas e médias empresas também pudessem se beneficiar desse modelo.
Leia também: “Guia completo: aprenda como comprar energia no Mercado Livre”
O processo de migração para o mercado livre é simples, mas envolve etapas técnicas e regulatórias. Confira o passo a passo:
De forma geral, a migração para o ACL não gera custos. Em alguns casos, pode haver a necessidade de pequenas adequações técnicas, como instalação de medidores específicos, mas esses custos são baixos e podem ser compensados rapidamente pela economia obtida.
Sim. Para empresas com perfil adequado de consumo, a economia pode chegar a 35%, dependendo da fonte contratada e da negociação com a fornecedora. Em média, as empresas conseguem reduzir entre 20% e 30% do valor da fatura mensal.
Além da economia direta, o ACL oferece previsibilidade, estabilidade nos custos e a possibilidade de alinhamento com políticas ESG por meio da contratação de fontes de energia renovável.
Entre os cuidados importantes estão:
Para empresas de pequeno e médio porte conectadas em alta tensão, o ACL tem se mostrado mais vantajoso por oferecer economia, previsibilidade e liberdade de escolha. Já empresas de baixa tensão, por enquanto, permanecem obrigatoriamente no ACR.
A análise deve levar em conta o perfil de consumo, metas de sustentabilidade, controle orçamentário e capacidade de adaptação técnica.
A Athena Energia é uma consultoria especializada no setor elétrico, com mais de 10 anos de experiência. Atuamos também no modelo varejista, que facilita o acesso de pequenas e médias empresas ao ACL sem burocracia e com total suporte.
Nosso trabalho inclui:
Migrar para o ACL com a Athena é mais simples, seguro e vantajoso.
A contratação de energia no Brasil pode seguir dois caminhos: o ACR, mais tradicional e controlado, e o ACL, que dá autonomia e permite economia significativa. Com a abertura total do mercado livre para o Grupo A, entender essas diferenças se tornou essencial para empresas que buscam competitividade e sustentabilidade.
Se você quer fazer essa escolha com segurança, fale com a Athena Energia. Vamos analisar seu perfil, explicar todas as etapas e encontrar o melhor modelo de contratação de energia para o seu negócio.
Informe seus dados que o nosso time entrará em contato em breve com uma proposta.