Mercado Livre de Energia
Energia

Migração para o mercado livre está atraindo pequenas empresas

Reduzir custos e ter mais controle sobre as despesas são desafios constantes para pequenas empresas. Uma solução que vem ganhando destaque é a migração para o mercado livre de energia.

Essa alternativa, antes limitada a grandes indústrias, agora está acessível para negócios de menor porte. E os números comprovam: mais empreendimentos estão se beneficiando dessa mudança!

Se você é empreendedor, gestor ou atua no setor elétrico, entender como funciona esse sistema pode ajudar na tomada de decisões mais estratégicas.

Continue a leitura e saiba por que tantas pequenas empresas estão migrando para esse modelo e quais são os benefícios reais dessa escolha!

O que é o mercado livre de energia e como ele funciona?

A migração para o mercado livre de energia permite que empresas escolham de quem comprar a energia elétrica que consomem.

Diferente do mercado cativo, onde é obrigatória a compra da distribuidora local, no mercado livre há liberdade para negociar preços, prazos e condições diretamente com fornecedores.

A energia contratada continua chegando pela rede tradicional, mas o fornecimento e o valor são definidos por acordos comerciais. Esse modelo oferece mais autonomia, planejamento e economia.

O tema ganhou tanta visibilidade que apareceu recentemente em uma reportagem do Jornal Nacional:

Assista aqui: “Mercado em que o consumidor escolhe o fornecedor de energia cresce no Brasil

Essa possibilidade de escolha tende a aumentar ainda mais com a digitalização do setor elétrico e com a abertura gradual do mercado para outros perfis de consumidores.

O papel do agente varejista

Uma das formas mais acessíveis de entrar no mercado livre de energia é por meio dos agentes varejistas.

Esses agentes atuam como intermediários entre a empresa consumidora e o mercado, cuidando de toda a burocracia, contratos e análises técnicas.

Para pequenas empresas, contar com esse apoio é essencial. Além de facilitar a entrada, o agente também ajuda a lidar com oscilações de preço, oportunidades de compra e até alertas de risco.

O que reduz a complexidade e torna a migração viável mesmo para quem não tem equipe técnica especializada.

Leia também: “Transição energética: como os 5D's estão transformando o setor de energia”

Por que as pequenas empresas estão migrando para o mercado livre de energia?

A principal razão é a possibilidade de economia. No cenário atual, com custos operacionais em alta, reduzir o valor da fatura de energia elétrica faz toda a diferença.

Além disso, pequenas empresas estão buscando mais previsibilidade financeira. Com contratos no mercado livre, é possível fixar preços por um período, protegendo-se de aumentos inesperados.

Tendência de democratização

Até pouco tempo, apenas empresas com grande demanda podiam migrar. Mas a abertura do mercado para toda a alta tensão mudou esse cenário.

Hoje, negócios como padarias, supermercados, pequenas indústrias e escritórios estão entre os principais novos consumidores livres. Essa diversidade de perfis mostra que o mercado está se tornando mais inclusivo e acessível.

Dados de 2024 reforçam essa tendência

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) concluiu 26.834 migrações ao mercado livre de energia entre janeiro e dezembro de 2024: um recorde! Afinal, esse número é mais de três vezes maior do que em 2023.

Do total, 92% das unidades tinham demanda inferior a 0,5 megawatt, ou seja, de médio a pequeno porte. Cerca de 74% das empresas escolheram atuar com um agente varejista, enquanto em 2023 essa escolha foi feita por apenas 15%.

Esse crescimento mostra que o mercado está, de fato, se transformando. A busca por autonomia no consumo de energia elétrica chegou também às pequenas e médias empresas.

Fonte: CCEE (2024)

Benefícios para as pequenas empresas

A migração para o mercado livre de energia oferece uma série de vantagens relevantes para pequenos negócios. Abaixo, listamos as principais:

  • Economia real: em muitos casos, a redução da fatura de energia pode chegar a 40%;
  • Previsibilidade: contratos com valores fixados evitam sustos com aumentos tarifários;
  • Negociação personalizada: é possível escolher condições adequadas à realidade da empresa;
  • Sustentabilidade: maior acesso à energia de fontes renováveis e possibilidade de reduzir a pegada de carbono da operação.

Mitos e verdades sobre o mercado livre de energia

"É só para grandes empresas": mito

Como vimos, mais de 90% das novas migrações são de pequenas e médias empresas.

"É preciso mudar a infraestrutura": mito

A entrega continua sendo feita pela distribuidora local, sem necessidade de obras ou grandes mudanças.

"Precisa de apoio técnico": verdade

Ter o suporte de uma consultoria especializada ou de um agente varejista é essencial para tomar boas decisões.

"Os preços são mais baixos, mas variáveis": verdade

Sim, o mercado é dinâmico, por isso é importante contar com gestão profissional para garantir economia de forma estável.

"É possível voltar para o mercado cativo a qualquer momento": parcialmente verdade

Voltar é possível, mas exige planejamento e respeitar prazos regulatórios. A decisão de migrar deve ser bem avaliada.

Perspectivas para o futuro

Com os avanços tecnológicos e as políticas de abertura do setor, a expectativa é que o mercado livre de energia seja ampliado também para consumidores de baixa tensão, como comércios menores e até residências.

Esse movimento tornará ainda mais comum a prática de escolher o fornecedor de energia, algo que já acontece em outros setores, como telefonia ou internet. Isso incentiva a concorrência, melhora o serviço e tende a baixar os preços.

A transição energética e o aumento do uso de fontes renováveis também tendem a fortalecer esse modelo, beneficiando negócios que buscam eficiência, economia e sustentabilidade.

Conclusão

A migração para o mercado livre de energia está deixando de ser uma alternativa exclusiva para grandes empresas.

Em 2024, pequenas e médias empresas lideraram as novas adesões, aproveitando os benefícios da economia, liberdade de negociação e controle financeiro.

Com a atuação de agentes varejistas, o processo se tornou mais simples, acessível e seguro. E com as mudanças no setor elétrico brasileiro, tudo indica que essa tendência continuará forte nos próximos anos.

Se você quer acompanhar mais conteúdos como este, continue explorando o blog da Athena Energia. Estamos sempre ao seu lado para levar informação de qualidade e apoiar suas decisões rumo a uma gestão energética mais eficiente e consciente.

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