Mercado Livre de Energia
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Modelo varejista no Mercado Livre de Energia: entenda como funciona

O Mercado Livre de Energia já não é mais uma realidade restrita a grandes indústrias. Com a consolidação do modelo varejista, pequenas e médias empresas passaram a ter acesso a preços mais competitivos, contratos flexíveis e à possibilidade de consumir energia renovável sem enfrentar a complexidade burocrática do setor.

Segundo o Boletim de Energia Livre de agosto de 2025, da Abraceel, o mercado segue em expansão: já são 79.572 unidades consumidoras ativas, com um aumento de 63% em 12 meses. Boa parte desse salto está diretamente ligado ao avanço do modelo varejista, que sozinho já reúne mais de 34 mil consumidores, crescendo 220% no período.

Neste artigo, vamos explicar como o modelo funciona, quais as diferenças em relação ao atacadista, as vantagens para pequenas empresas, os riscos, e como a Athena Energia atua para que a transição ocorra com segurança e eficiência.

O que é o modelo varejista no Mercado Livre de Energia?

O modelo varejista é uma forma simplificada de participar do Mercado Livre. Em vez de se tornar um agente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) (algo caro e burocrático) o consumidor é representado por uma comercializadora varejista.

Esse agente se responsabiliza por todo o processo junto à CCEE, desde o registro dos contratos até a liquidação financeira, liberando o cliente para focar em sua atividade principal. Na prática, é como se pequenas empresas se unissem em um “condomínio energético”, acessando benefícios que antes eram exclusivos de grandes grupos.

Como o modelo varejista se diferencia do atacadista?

No modelo atacadista, empresas se tornam agentes da CCEE, assumindo obrigações como garantias financeiras, auditorias mensais e a gestão direta de riscos de mercado. Isso exige estrutura técnica, jurídica e administrativa robusta.

Já no varejista, a comercializadora assume essas responsabilidades. O cliente só precisa analisar sua viabilidade, assinar contrato e manter acompanhamento de consumo. Por isso, esse modelo é mais adequado para:

  • Supermercados e redes varejistas;
  • Hospitais e clínicas;
  • Escolas e universidades privadas;
  • Condomínios comerciais;
  • Pequenas indústrias e agronegócio.

Quais são as vantagens do modelo varejista?

1. Menos burocracia

O consumidor não precisa se associar à CCEE, evitando custos adicionais e processos regulatórios complexos.

2. Redução de custos

Com contratos mais competitivos, a economia pode chegar a dois dígitos em relação ao mercado regulado, dependendo do perfil de consumo.

3. Flexibilidade contratual

É possível escolher contratos mais curtos (1 ano) para testar o modelo, ou longos (até 10 anos) para garantir previsibilidade.

4. Acesso à energia renovável

Empresas podem contratar energia de fontes eólica, solar, biomassa ou PCHs, fortalecendo sua agenda de ESG.

5. Previsibilidade e gestão de risco

Ao migrar pelo modelo varejista, o cliente fica menos exposto às variações do mercado de curto prazo, pois o comercializador assume parte desse risco.

Como funciona a intermediação da comercializadora varejista?

A comercializadora varejista é quem abre as portas do Mercado Livre para os pequenos e médios consumidores. Seu papel inclui:

  • Representação oficial do cliente junto à CCEE;
  • Registro e acompanhamento dos contratos;
  • Emissão de relatórios de consumo e custos;
  • Gestão de encargos setoriais;
  • Suporte em ajustes de demanda e previsões de consumo.

Essa intermediação é o que possibilita a entrada de negócios com contas a partir de R$5 mil/mês, algo que seria inviável sem o varejista.

Quais empresas podem aderir ao modelo varejista?

Hoje, qualquer empresa com demanda contratada inferior a 500 kW pode migrar pelo modelo varejista. Antes, esse público estava limitado ao mercado regulado, sem margem para negociação.

Com a mudança, estabelecimentos de médio porte encontraram uma oportunidade única: manter competitividade em setores de margens apertadas, como comércio alimentar, logística e serviços de saúde.

Sustentabilidade e energia renovável no modelo varejista

Um dos diferenciais do modelo varejista é a facilidade para contratar energia limpa. O Boletim da Abraceel (ago/2025) mostra que:

  • 63% da energia eólica,
  • 89% da solar e
  • 92% da biomassa

são comercializadas no Mercado Livre. Esse movimento reforça a importância das renováveis na matriz elétrica nacional.

Para pequenas empresas, isso significa associar economia à responsabilidade ambiental, uma vantagem competitiva cada vez mais valorizada por clientes e investidores.

O que esperar do futuro?

A tendência é que o modelo varejista cresça ainda mais até 2027, quando todos os consumidores de baixa tensão, incluindo residências, poderão migrar. Esse cenário deve consolidar o Brasil como um dos mercados de energia mais abertos do mundo.

Com a expansão, o papel das comercializadoras varejistas será cada vez mais estratégico, não apenas para intermediar contratos, mas também para oferecer serviços de consultoria, gestão e tecnologia.

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Quais são os riscos e como mitigá-los?

Como qualquer contrato, existem riscos a serem observados:

  • Oscilação de preços no curto prazo;
  • Cláusulas contratuais complexas;
  • Exposição a encargos setoriais inesperados.

Contar com uma comercializadora séria é o primeiro passo para reduzir esses riscos. O suporte especializado permite que o consumidor tenha clareza sobre custos e previsibilidade ao longo do contrato.

Como a Athena apoia empresas e parceiros comerciais

A Athena Energia atua como facilitadora na migração para o modelo varejista, oferecendo:

  • Simulações de viabilidade personalizadas;
  • Apoio completo na transição regulatória e contratual;
  • Acesso à energia renovável certificada, alinhando custo e sustentabilidade;
  • Suporte a parceiros comerciais, que encontram na Athena estrutura para ampliar seus negócios no setor.

Conclusão

O modelo varejista no Mercado Livre de Energia representa uma revolução para pequenas e médias empresas no Brasil. Com menos burocracia, economia real, flexibilidade contratual e acesso a energia renovável, ele democratiza um espaço antes restrito a grandes consumidores.

Os dados recentes do Boletim da Energia Livre da Abraceel (ago/2025) confirmam a força desse movimento: a cada mês, milhares de novas empresas decidem migrar. Esse cenário aponta para um futuro em que a liberdade de escolha energética será regra, e não exceção.

Para quem deseja se preparar desde já, o caminho é contar com o suporte de especialistas. A Athena Energia está pronta para guiar empresas e parceiros comerciais nesse processo, oferecendo segurança, tecnologia e visão estratégica.

Migrar para o Mercado Livre nunca foi tão simples e o modelo varejista é a porta de entrada para essa transformação.

Fale conosco e faça parte dessa mudança.

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