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Tarifa de energia pode ficar mais barata com a abertura do ACL

A abertura do mercado livre de energia no Brasil ganha cada vez mais força e pode significar uma tarifa de energia mais barata no ACL, o Ambiente de Contratação Livre.

A avaliação é de Reynaldo Passanezi, presidente da Cemig, em entrevista recente à CNN Money. Segundo ele, a liberalização do setor é um movimento global que amplia a liberdade de escolha dos consumidores e cria condições para preços mais competitivos.

Passanezi destacou que a estrutura de custos do mercado cativo é mais pesada, enquanto o ACL tende a favorecer contratos mais eficientes e tarifas menores. Essa transição, além de representar economia para empresas e indústrias, abre espaço para inovação, sustentabilidade e novos investimentos no setor energético.

Ao discutir o futuro do mercado, o executivo reforçou que o Brasil precisa enfrentar o desafio da “tarifa cara e energia barata”, uma contradição que ainda pesa sobre a economia nacional, mas que pode ser superada com a expansão do ACL e políticas voltadas à competitividade.

O que disse a Cemig sobre o preço da energia?

Durante a entrevista, Passanezi apontou que as tarifas do mercado cativo (modelo em que o consumidor é obrigado a comprar energia da distribuidora local) são mais elevadas por conta dos encargos e subsídios embutidos na conta de luz.

Entre esses custos, está a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que representa cerca de 20% da fatura de um consumidor residencial da Cemig. Somados a outros encargos, o impacto total pode chegar a 35% do valor pago mensalmente.

Para ele, a abertura do mercado livre traz uma mudança de lógica: em vez de repassar custos fixos e generalizados, o modelo permite negociações diretas com geradoras e comercializadoras, reduzindo ineficiências e estimulando uma tarifa de energia mais barata no ACL.

Passanezi também destacou que a liberdade de escolha é o principal ganho para o consumidor: um passo essencial para tornar o setor mais dinâmico, competitivo e alinhado com as práticas internacionais.

Por que o ACL pode oferecer tarifas mais competitivas?

A principal diferença do ACL está na competição. Quando o consumidor pode escolher de quem comprar energia, o próprio mercado regula preços e qualidade de serviço.

As comercializadoras precisam oferecer condições vantajosas para atrair e manter clientes, o que resulta naturalmente em uma tarifa de energia mais barata no ACL.

Além disso, os contratos podem ser personalizados conforme o perfil de consumo (algo impossível no ambiente regulado). Empresas podem, por exemplo, contratar energia em horários de maior demanda, negociar prazos flexíveis ou optar por fontes específicas, como solar e eólica.

Outro ponto relevante é a menor presença de subsídios. No ACL, o preço reflete mais diretamente o custo real da energia contratada, sem repassar tantos encargos setoriais. Essa simplificação amplia a transparência e torna o modelo mais previsível.

Desafios do setor ainda em debate

Embora o ACL avance rapidamente, impulsionado por marcos legais e pela expectativa de abertura total até 2027, o setor elétrico ainda enfrenta desafios que precisam ser superados para garantir estabilidade e confiança ao mercado. Entre eles:

  • Volatilidade de preços: influenciada por fatores climáticos e mudanças na precificação, exigindo maturidade das comercializadoras e dos consumidores;
  • Risco financeiro: em 2024 e 2025, algumas empresas de médio porte enfrentam recuperação judicial diante das oscilações do mercado;
  • Falta de regulação clara: especialistas destacam a necessidade de regras mais transparentes e mecanismos de segurança para todos os agentes;
  • Estabilidade contratual: a previsibilidade e a transparência nos contratos serão determinantes para consolidar o ACL como ambiente seguro e competitivo.

Apesar desses desafios, o consenso é que o avanço do mercado livre é irreversível e tende a trazer mais eficiência, competitividade e uma tarifa de energia mais barata no ACL para empresas e consumidores qualificados.

Oportunidades para empresas com a abertura

A abertura total do mercado livre promete transformar a relação das empresas com o consumo energético. Além da economia direta, a transição traz ganhos de planejamento e sustentabilidade.

Economia direta

O benefício mais evidente é a redução imediata da conta de luz. Empresas que migram para o ACL podem negociar preços até 40% mais baixos, dependendo da estratégia contratual e do perfil de consumo. Isso impacta diretamente a competitividade e a margem operacional.

Liberdade de escolha

No ACL, cada consumidor escolhe o fornecedor e o tipo de energia contratada. Essa liberdade de negociação permite alinhar custos e prazos às necessidades reais do negócio, evitando contratos engessados e otimizando investimentos.

Sustentabilidade e fontes renováveis

O modelo livre é também um catalisador da transição energética. Grande parte dos contratos firmados no ACL envolve energia incentivada, proveniente de fontes renováveis como solar, eólica e biomassa. Assim, as empresas reduzem custos e fortalecem sua agenda ESG.

Previsibilidade e planejamento financeiro

No mercado cativo, o preço da energia é definido por bandeiras tarifárias e reajustes anuais. Já no ACL, os contratos podem ter duração de um a cinco anos, com preços fixos ou ajustáveis por índices específicos. Essa previsibilidade facilita o planejamento financeiro e a gestão orçamentária de longo prazo.

Novos negócios e atração de indústrias

Com tarifas mais competitivas e liberdade contratual, o Brasil se torna mais atrativo para indústrias intensivas em energia, como metalurgia, química e tecnologia. Esse movimento pode impulsionar investimentos e gerar empregos, especialmente em estados com forte potencial de geração renovável.

O futuro do ACL e a transição energética

A expansão do mercado livre está diretamente ligada à transição energética e às metas de sustentabilidade do país. A tarifa de energia mais barata no ACL é uma ferramenta para acelerar o uso de fontes limpas e atrair capital verde.

A perspectiva de abertura total até 2027 (prevista na Portaria MME nº 50/2022) deve consolidar um ambiente mais democrático e transparente, estimulando a concorrência e eficiência. Ao mesmo tempo, reforça a imagem do país como polo estratégico para investimentos sustentáveis.

Conclusão

A fala da Cemig reforça uma tendência clara: a liberalização do setor elétrico é um caminho natural para o Brasil. Com a expansão do mercado livre, a competição entre fornecedores e a liberdade de escolha prometem uma tarifa de energia mais barata no ACL, estimulando a economia e a inovação.

Empresas que se antecipam a esse movimento colhem vantagens financeiras e ambientais, posicionando-se melhor para um futuro mais sustentável e eficiente.

A Athena Energia apoia essa transição, ajudando empresas a migrar para o ACL de forma simples, segura e estratégica: garantindo economia, previsibilidade e liberdade de escolha na gestão de energia.

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